segunda-feira, 25 de abril de 2011


Diga-me
Cleide Canton Garcia

Diga mais uma vez que me ama
como faz tão bem nos versos seus.
Diga que sou sua musa,
sua deusa,
sua conquista plena.
Diga
que eu sou seu poema,
sua rima,
sua sempre inspiração.


Diga
que sou o perfume que inebria,
o banquete que sacia,
a forma da sua cor.
Diga que sou o seu amor.


Diga
que sou o chá da sua noite fria,
o doce que delicia,
o brilho do seu olhar,
o rumo do seu caminhar.


Diga
que sou o objeto da sua procura,
o fim da sua amargura,
a causa da sua luta,
o troféu da sua disputa.


Diga
que nossas almas estão unidas,
que o "sempre" é o elo de nossas vidas.
Diga
que não esquece os nossos momentos
e que acalmo os seus tormentos.


Diga mais!
Diga o que quiser
mas, quando o fizer,
que seja ao meu ouvido,
sinceramente,
docemente...


Nesse dia
eu serei só sua,
a deusa da sua rua
e será, então,
o único dono
do meu coração.

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