terça-feira, 12 de abril de 2011


QUARTO VAZIO
* ANNA PERALVA*
Metade de tudo foi o que me restou…
Uma parte acompanhou seus passos,
a outra, fria solidão os sonhos podou…
Hoje sou saudade no desatar dos laços!
Por ora, não sei se é sina ou missão
ter que viver o tormento da despedida,
um tempo sem luz cala a voz do coração
e cobre de sombras toda a estesia da vida.
Num quarto vazio eu vivo de lembranças
e no silêncio da noite, sempre te chamo…
Na hora do adeus, nem pude dizer:
– Te amo!

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